Wednesday, August 20, 2008

Jornada


Esse segundo semestre está trazendo uma safra mto boa de shows, mas para conseguir a belezinha histórica aí de cima foram 5h e 30min de fila plantada na calçada do Municipal. E eu fui uma das primeiras pessoas da cidade a entrar no metrô naquele dia. Eu nem sabia que o metrô abria às cinco da manhã. Acho que no vagão estávamos eu e uns dois padeiros (quem mais pega metrô a essa hora?).

Enfim, enfim! Aí estão 10% do meu salário desse mês. Domingo promete.

Pra lá de tarde na fruteira do Júpiter Apple!


É verdade que eu passei um tempo sem postar, meses que pareceram anos, mas não vou ser besta e dar desculpas. Cansei de blog (e de Ser Sexy - achei Donkey o máximo, btw!). Outra é que não gosto mais de me gabar ou de me lamentar: ninguém gosta quando tudo vai muito bem e todo mundo fica de saco cheio de ler desgraça. Falar de quê, então... Não sei mais falar de nada além de mim: escrevo muito na faculdade, no trabalho, e me reservo o direito de ter na internet momentos quase pornográficos de tão íntimos que os considero. É isso mesmo! É minha hora de ver meu Personare, baixar meus seriados e seguir minha egotrip até cansar. E cansei.

Mas precisava falar alguma coisa sobre o Júpiter, porque coisas assim não devem passar em branco.

Até o último fds eu considerava o Rogério Skylab o performático mais tresloucado de todos os palcos.

E então veio o show do Júpiter Apple.

Em poucos termos, o pior show da melhor banda. Para uma criatura que mal conseguia parar em pé, esquecer os refrões dos hits não me pareceu tão grave. Acho que chega um ponto que você sublima e encara como se fosse um jam session, tudo vira improviso e da bagunça brota... o caos!

Eu diria que o show foi apoteótico, somehow. E fico muito feliz que o Flávio Basso ainda esteja vivo, seja lá por quanto tempo isso durar.

Ah, e o Thunderbird é a cara dele mesmo! Essas pessoas caricatas eu sempre imaginei se teriam outra cara pessoalmente. Pois é, não têm não!