Monday, July 9, 2007

CULINÁRIA

Eu me supero a cada dia na cozinha, sinceramente. O último grande feito do fim de semana foi o bolo de aipim. Na verdade, houveram dois, pois para atingir a perfeição se leva tempo.

O primeiro bolo não tinha açúcar, pois aparentemente os húngaros resolveram praticar uma dieta mais saudável e pararam de comprar açúcar para a cozinha. Claro que o bolo ficou uma bosta. Então eu resolvi comprar açúcar para o segundo bolo, mas adivinha, aparentemente os húngaros resolveram praticar uma dieta mais saudável e nesse meio-tempo alguém roubou todos os meus ovos. Então o segundo bolo de aipim, que por sinal ficou muito bom, foi sem ovos e sem aipim. Sem aipim porque aqui não tem aipim, cara-pálida. Substituí por amido de tapioca e não é que deu certo?

Pra quem quiser se aventurar...


Bolo de aipim europeu

1 e 1/2 xícara de farinha de trigo (fica bem melhor se o trigo for daqueles com fermento. É dificilímo achar pó royal aqui!)
1 xícara de amido de tapioca (é uma farinha bem fininha, costuma vender nos mercados orientais)
100g de margarina (ou 50g, também funciona. Ou óleo, também funciona)
1 ou 1 e 1/2 xícara de açúcar (o açúcar é a única coisa que realmente faz falta. Experiência própria!!!)
100g de côco ralado (ou menos, ou mais... Dá pra fazer sem côco também...)
1 xícara de creme de leite (substituível por leite puro)
1/2 xícara de leite (com leite de côco deve ficar melhor ainda, mas isso encarece muito a receita)
2 ou 3 ovos (Opcionais, completamente opcionais...)

Bater tudo até misturar bem e assar. Vamos combinar que batedeira e liquidificador são luxos desnecessários, Deus te deu braços pra quê, meu filho? E como o meu forno está quebrado levou 1 hora pra assar, mas num forno decente eu acho que deve levar uns 20 ou 30 minutos.

Rendimento ( longe dos húngaros, senão não sobra nada) : 1 tabuleiro pequeno.

Moral da história: tudo é substituível. Nunca deixe de fazer um bolo por motivos bobos como "faltou ovo", "faltou açúcar", "faltou fermento"... E, por precaução, mantenha sempre itens de alta demanda como açúcar e ovos longe da vizinhança húngara.

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